O número de pessoas vivendo na extrema pobreza registradas no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal), é de 14,5 milhões, sendo o maior desde 2012. Antes da pandemia, em fevereiro de 2020, o Brasil tinha 13,4 milhões — 1 milhão a menos.
De acordo com o governo federal, famílias em extrema pobreza são aquelas com renda per capita de até R$ 89 mensais.
Segundo dados da FGV (Fundação Getúlio Vargas), o número de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza quase triplicou. Saltou de 9,5 milhões em agosto de 2020, para 27 milhões — 12,8% da população — em 2021.
Além disso, o levantamento apontou que muitas famílias sobrevivem com o valor de R$ 246,00 por mês. E existem ainda 2,8 milhões de famílias vivendo em pobreza (com renda entre R$ 90 e R$ 178 per capita mensais).
Políticas públicas urgentes
Ainda que o coronavírus esteja em queda no Brasil, o aumento do preço do gás de cozinha e dos alimentos, estão afetando muito mais a população pobre. Ou seja, necessitamos de políticas públicas voltadas a essa população, como por exemplo, o Bolsa Família.
Em maio, o Bolsa Família bateu recorde de beneficiários, com 14,69 milhões de famílias atendidas. Dessas, 9,9 milhões receberam o novo auxílio emergencial, que beneficiou mais de 30 milhões de pessoas.
Além disso, o direito ao trabalho deve ser garantido a todos para que ocorra dignidade e igualdade. O emprego e renda são prioridades na vida de qualquer cidadão.
Por fim, a pobreza é uma questão que deve ser tratada com atenção e urgência pelos governantes. Necessitamos de políticas públicas efetivas, o Solidariedade defende investimentos na educação e trabalho para enfrentar essa situação e devolver ao povo brasileiro a oportunidade de uma vida mais digna.