O que você faria se acordasse pela manhã e seus direitos não existissem mais? Se seu programa de televisão, novela ou música favorita fossem tirados do ar? E se você não pudesse mais expressar sua opinião por medo da perseguição, prisão ou até mesmo tortura?
Ao longo de 27 anos, o Brasil ficou sob o comando de um governo ditatorial que implantou uma série de condutas autoritárias para garantir a soberania de seu poder e o controle da sociedade. Direitos como a liberdade de expressão, informação e participação política eram inexistentes para a população.
Após anos de lutas e pressão popular, o país passou pelo processo de redemocratização e em seguida, a promulgação da nova constituição de 1988. Daí em diante, passaria a valer direitos civis aos cidadãos e, sobretudo, a participação popular na política, um dos principais alicerces da democracia.
Mas mesmo com 34 anos de liberdade e constituição, ainda há muito o que lutar para que nosso país alcance a paz, igualdade, e uma democracia consolidada que de fato dê voz e atenda as necessidades das minorias.
Representatividade no congresso
Segundo dados do Observatório Equidade no Legislativo das últimas eleições de 2018, o Congresso Nacional possui apenas 14,66% das cadeiras ocupadas por mulheres, contra 85,34% que são ocupadas por homens.
Quando olhamos para a cor-raça dos nossos representantes, 75,27% é branca e apenas 24,38% preta ou parda. Ao analisar ainda a representatividade indígena do nosso país, temos apenas 0,18% e 0,35% asiáticos, não chegando nem a 1% do Congresso Nacional.
Existe uma falha de representação de negros, mulheres, indígenas e LGBTQIA+ não apenas na política, mas em diferentes setores da nossa sociedade. Essa ausência de representatividade dificulta a resolução de questões que impactam diretamente a população que sofre com as desigualdades sociais.
Sentir na pele a discriminação, violência, machismo, desigualdade, preconceito e entre outras situações que as minorias sofrem, os tornam fundamentais no debate para criação de políticas públicas que combatam esses problemas na raíz.
A Fundação 1º de Maio na transformação
Promover os meios para tornar essa participação na política possível por meio de cursos, eventos e palestras que fomentem o debate político, e gerem capacitação aos participantes que desejam fazer parte da transformação é o nosso trabalho.
A formação política é fundamental para que nossos representantes tenham cada vez mais consciência, base e preparo na gestão pública. Nossa missão como Fundação é trabalhar para promover a paz, diminuir as desigualdades e gerar equidade de oportunidades entre os cidadãos brasileiros, independente de gênero, sexualidade, cor ou raça.
O PoliticAção e Mandatários são exemplos de cursos de formação promovidos pela nossa instituição, para aqueles que desejam ingressar na política e se candidatar para cargos em seus municípios.
Já o #SouSolidário é um curso voltado para filiados que desejam aprender sobre as bandeiras e propostas do Solidariedade e aqueles que trabalham no partido.
Trabalhamos cada vez mais na inclusão de mulheres no espaço político e de liderança, e pensando nisso oferecemos cursos totalmente voltados para o público feminino, como o Lidera+, Elas Podem + na Política e o Elas Podem + no Mercado de Trabalho.
A nossa luta é por um país mais justo, com oportunidades para todos que desejam fazer parte da mudança, gerando uma maior participação da população e melhores condições de vida para aqueles que mais precisam, que é a base da nossa democracia.
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